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Homenagem a José Herculano Pires - Apontamentos Bibliográficos


Fonte Imagem: União Espírita Mineira <https://www.uemmg.org.br/sites/default/files/public/biografias/fotos/herculano_pires.jpg>


Apontamentos Bibliográficos


José Herculano Pires nasceu na cidade de Avaré, no Estado de São Paulo, em 25 de setembro de 1914. Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires, revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César.

Aos 9 anos de idade, fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos, publicou seu primeiro livro, "Sonhos Azues" (contos), e, aos 18 anos, o segundo livro, "Coração" (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, e colaborava nos jornais e revistas da época, das províncias de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho.

Em 1946, mudou-se para a capital São Paulo e lançou seu primeiro romance, "O Caminho do Meio", que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.

Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, Herculano Pires exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Foi autor de 81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo.

Espírita desde os 22 anos de idade, Herculano Pires não poupou esforços na divulgação da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tarefa essa a que dedicou a maior parte da sua vida.

Durante 20 anos, manteve uma coluna diária de Espiritismo nos Diários Associados com o pseudônimo de "Irmão Saulo". Durante quatro anos, manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede Licença". Em parceria com o médium mineiro, escreveu diversos livros espíritas inteiramente dedicados ao estudo e divulgação da Doutrina.

Em 1954, publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia Caminhos do Espírito. Em 1970, Ano Internacional da Educação, Herculano Pires percebeu um momento propício para tratar mais diretamente da Pedagogia Espírita. Escreveu ele: "Os cristãos primitivos tiveram de lutar contra a educação pagã para implantar no mundo a Educação Cristã. Agora é a hora dos espíritas, numa batalha muito mais suave, mas que deve ser tão pertinaz como aquela."

Levou a proposta a Frederico Giannini, proprietário da Editora Edicel, que concordou em produzir e divulgar a Revista Educação Espírita, lançada em 28 de dezembro daquele ano. Diante dos percalços encontrados pelo caminho, mas movido por um propósito maior, Herculano produziu um total de seis edições da publicação.

Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardequiana enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha. Colaborou com o Dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita.

José Herculano Pires desencarnou na capital paulista na noite de 9 de março de 1979, vitimado por um infarto. Foi levado ao hospital, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo, falecendo no local. Ao seu desencarne, deixou vários originais traduzidos da Revista Espírita, os quais vêm sendo publicados pela Editora Paidéia.


Fonte: União Espírita Mineira <https://www.uemmg.org.br/biografias/herculano-pires>

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